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domingo, 24 de abril de 2011

A SINCERIDADE!





A sinceridade...
Como é dificil ser sincero com as pessoas e mais dificil ser sincero consigo mesmo. Aquela tao de educacao que nos impede de dizer o que se pensa para nao magoar, por que magoar é errado...
E porque as pessoas quando nao sendo sinceras magoam tanto?
A educacao que mostra a necessidade de ser politacamente correto tambem ensina a hipocrisia... alguma semelhanca com a politica?
Eu nao quero mais ser politicamente correta.
Tomei decisoes na minha vida baseada em falsas informacoes. Tomei um rumo na vida baseada na hipocrisia que achava ser sinceridade... sentimentos que nao existiam, interesses outros que nao se manifestavam por maldade, mesquinharia...
Entao que tal serem sinceros com os outros, e consigo mesmo?
A magoa que trago no peito me fere todos os dias. # E agora estou sendo sincera comigo mesma. Por que devo ser politicamente correta? So se perde quando se tem a perder. E nao tenho mais nada a perder alem da vida... que ainda me faz arrastar este corpo pesado e cansado, doente, pela  estrada afora.
Realmete estou tentando identificar onde esta doendo mais. Onde fica a fonte desta dor.
Quero a primavera no final da vida.
Quero uma arvore florida para me sentar debaixo e sentir o perfume das flores, o canto dos passaros... isso a vida se renova depois do frio.
Eu quero renovar minha vida tambem. Eu mereco esta chance se ser apenas eu mesma, e fazer aqui que gosto ...

No final do meu inverno, quero encontrar a primavera...

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Paginas da Solidao: A POSSIBILIDADE DO IMPOSSIVEL

Paginas da Solidao: A POSSIBILIDADE DO IMPOSSIVEL

A POSSIBILIDADE DO IMPOSSIVEL


Estamos em plena primavera. A temperatura média esperada seria - eu disse seria? - entre 18 e 23 graus.
Durante anos, os especialistas e estudiosos da meteriologia mediram e chegaram a esta conclusao, baseados em dados estatísticos. As variantes de proporcionalidade e possibilidades.
O universo brincou?! Hoje está fazendo 8 graus, chuvendo, ventando, e se baixar mais vai nevar !!!...
Alguns estudiosos e especialistas vao usar todo conhecimento adquirido e a tecnologia mais avancada para explicar... o impossível!
O impossível nao existe, gente! É só uma possibilidade.
A possibilidade do impossivewl é a mesma do possivel, quando o impossivel se torna realidade.
O impossivel é apenas aquela dimenssao do provavel tao infima que pode ficar esquecida nos calculos matematicos por que nao altera o resultado?!
E quando acontece? - Chama-se catastrofe, milagre, absurdo, loucura, magia..
O impossivel apenas foge ao senso comum.
Uma pessoa impossivel é aquela que quebra as regras padronizadas, preceitos, conceitos. Realizam o que "parecia impossivel".
Primeira pagina no Jornal de Hoje,... a noticia ... a possibilidade do impossivel... o sonho jornalistico de manchete.
A impossibilidade é apenas uma pequena fracao... o virus tambem é tao pequeno e existe!
Por nao acreditamos no impossivel?
É mais comodo acreditar na possibilidade do possivel, comum, usual... NORMAL!
Quando se passa a acreditar no impossivel, na possibilidade do impossivel o que sentimos? Algo semelhante a esperanca?
Quando acrescentamos à esperanca, a certeza que o que "parece impossivel" pod realmente acontecer? Sentimos algo semelhante a Fé?
Quano acrecentasmos à Fé a certeza do acontecimento... a possiblilidade do impossivel desaparece... e nosso desejo por ser tao forte, tao intenso que... o que pareceia impossivel... ACONTECE! Vira um fato - torna-se realidade.
Entao é milagre!... ou absurdo...ou loucura... ou magia... ou catastrofe!
Foi apenas a vez daquela pequena fracao acontecer... aquela que ficou esquecida... o nove que se jogou fora da conta.

O impossivel nao existe!

É só uma possibilidade!

Tudo é possivel!









domingo, 3 de abril de 2011

Estado e Controle

Muito interessante quando se pensa em liberdade no mundo atual.
Esta tao sonhada liberdade nao existe mais. Tudo é controlado. Tudo é anotado, conhecido por quem tem o controle de tudo: o Estado.
Quando nascemos, o que nossos pais fazem para que possamos existir? - o Registro do Nascimento.
Sem esse registro a crianca simplesmente nao existe. Ela tem existencia real, respira, vive, mas para a sociedade, a comunidade, o Estado, a crianca é inexistente. Já pensaram nisso?
Ai comeca a papelada... o controle que cada qual deve exercer sobre si mesmo para prestar contas ao Estado de sua existencia e em contrapartida receber os beneficios sociais de sua existencia.
Quanto mais organizado o Estado, ou seja, quanto mais controlador for o Estado, mais seus cidadaos terao benefícios.
A magica é: quem controla o Estado? O proprio cidadao existente!
Muito interessante isto. Mas tudo vem com o tempo de controle exercitado pelo cidadao.
Estado controla quem o controla e é controlado por ele-Estado.
Neste vai e vem de controle, onde fica a liberdade pessoal?
Numa fronteira limitrofe do seu direito, este ditado pelo proprio Estado e que foi determinado pelos controlados e controladores.
E para nao endoidar... o povo simplesmente se acomoda a um modelo conquistado a sangue e morte!
Exatamente!
As guerras sao nada mais nada menos que o controlado querendo ser controlador... hehehehe!
Vai entender esta loucura toda!
E onde fica aquela pequena crianca que depende de cuidados para sobrevivencia?
Perdida no emaranhado de controladores... pais... professores.... tutores... politicos... policia... patroes... fiscais... imposto de renda... medicos... telejornais... boletos bancarios... papeis e mais papeis para provar que foi controlada a vida inteira, no minimo 60 anos, entao tera o direito a LIBERTADORA APOSENTADORIA!.
Fim do controle? O cacete! - virao os filhos, netos, medicos geriatras, imposto de renda, fiscais ... e talvez novos patroes para aquele complemento da sobrevevivencia...

Eta!

Estado controlado... estou ficando descontrolada...

E quem nao fica, se for levar em consideracao todas essas informacoes!

Melhor mesmo é se perder do controle e encher a cara de manguassa... ai voce perde o controle ate das pernas e esquece que vive numa sociedade que te cobra 24 horas por dia uma razao moral para respirar.
Esquece que tem que levantar cedo pois precisa viver... e para viver precisa se matar de trabalhar para alguem enriquecer com o seu suor...

Realmente, vou para o jogo... assistir o futebol e torcer pelo meu time... no lugar da bola devia estar a cabeca daquele que inventou toda esta confusao... era assim o futecabeca dos Maias..

Bem, vou gritar ate ficar sem voz. Vou entornar todas. Vou dancar o samba, o pagode, ate as pernas cansadas me levarem para casa onde desmaio.

Nao quero me lembrar de acordar amanha...

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Meu querido fantasma.



Em muitas ocasioes um banco vazio poderia significar um lugar para descansar. Hoje este banco sou eu, vazio, a espera, aguardando alguem para compartilhar meu colo, minha seguranca, meu abrigo...
Um banco, apenas um banco, de madeira envernizada, com pes e armacao de ferro, registindo as intemperies do clima e do tempo. Um banco sozinho, numa ruela qualquer da vida.
Como é monotona a vida de um banco abandonado.
Se eu estivesse numa praca movimentada, cheia de pessoas; num belo parque... aí sim. Iria haver competicao por mim. Eu seria visto como um trofeu, para um corpo cansado do divertimento de caminhar.
Sentariam e ficariam conversando.
Eu iria compartilhar desta coversa animada e me animaria tambem, pelo simples fato de ouvir... sorrisos, historias, fofocas, problemas, crises conjugais, situacoes das mais inusitadas...
Compartilhariam comigo seus segredos, contados ali baixinho e somente eu ouviria.  Entretando nao existe nada mais confiavel que um banco de praca, de jardim, de parque. Ele nao vai espalhar para mais ninguem as confidencias que ouviu por que foi escolhido para o descanso dos pes e nao da lingua.
E da boca sai o que se passa no coracao e na mente das pessoas.
Um banco é apenas um banco. Ele guarda, recolhe e esta ali, disponivel. Ele guarda dados, dinheiro e segredos.
Minha conta corrente no banco da vida esta meio estagnada.
Nao tenho segredos para depositar. Nao tenho novidades para anunciar. Nao tenho vontades para manifestar...
E assim o banco vai ficando esquecido.

Num parque qualquer, numa rua qualquer.

E um leitor qualquer podera ate nao entender.

Meu querido fantasma, meu amigo de banco, que esta sempre ali comigo...

Eu mesma.

Eu sou o banco e o seu usuario.

Eu sou a rua e o parque.

Eu sou apenas eu.

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